Veja como o melhoramento genético pode aumentar a produtividade do seu rebanho, elevando a rentabilidade da fazenda.
Veja como maximizar os rendimentos e produtividade de seus animais e de sua fazenda, através do melhoramento genético.

Garantir a competitividade no mercado da pecuária, aumentando os lucros da propriedade e a produtividade do rebanho, é o objetivo de qualquer produtor. No entanto, para atingir essa meta, é preciso se manter atualizado sobre as melhores práticas e técnicas utilizadas no setor. Entre elas, uma das mais eficazes é o melhoramento genético bovino.

Com o devido planejamento e a aplicação correta dessa técnica, são perceptíveis os resultados alcançados na qualidade e na rentabilidade da produção. Porém, muitos pecuaristas enfrentam dificuldades para dar o primeiro passo e adotar um programa eficiente de melhoramento genético para o rebanho.

Por isso, neste post, vamos explicar do que se trata esse método, como ele funciona na prática e por que é benéfico para a produção de carne e de leite. Tem interesse no assunto? Então, continue conosco e entenda!

O que é o melhoramento genético bovino?

Esse é um processo contínuo de seleção e de reprodução dos animais com as características desejadas para um determinado objetivo a fim de melhorar a qualidade da próxima geração e tornar a produção mais eficiente e lucrativa.

Ou seja, por meio dessa técnica o criador incorpora os genes desejáveis na próxima geração do rebanho ao mesmo tempo em que reduz a chance de que genes indesejáveis sejam passados adiante, uma vez que isso poderia resultar em prejuízos para o produtor. Esse processo de seleção e de melhoramento pode ser usado para diversos objetivos, como para aprimorar:

  • A produção e a qualidade do leite;
  • O crescimento dos animais;
  • A resistência a doenças e parasitas;
  • A qualidade da carne;
  • As características de reprodução;
  • A eficiência alimentar;
  • A longevidade das vacas, entre outros pontos.

Como funciona na prática?

De forma resumida um programa de melhoramento genético bovino é iniciado com a identificação do objetivo da seleção. Isso significa que, nesse primeiro momento, o produtor deve ponderar sobre o quão importante é cada característica genética a fim de identificar qual animal é mais lucrativo para cada caso. 

Isso porque, muitas vezes, o melhor animal para ganho de peso pode não ser a melhor escolha para um outro atributo, como aprimorar características de reprodução. Assim, se apenas um aspecto for avaliado, a longo prazo o processo não tende a gerar os resultados esperados.

Com o objetivo de seleção definido, deve-se prosseguir para a avaliação genética. Nessa etapa, é analisado o valor genético de cada animal de acordo com as características definidas como economicamente importantes. Esses dados permitem que os animais sejam ranqueados para que sejam selecionados apenas aqueles que se saírem melhor na avaliação.

Por fim, após identificar e selecionar quais animais são considerados geneticamente superiores para o objetivo estabelecido, o produtor pode iniciar os acasalamentos, sempre levando em consideração a linhagem dos animais para evitar a consanguinidade.

Por que ele tem se tornado tendência?

Ao longo dos anos, o melhoramento genético bovino vem ganhando cada vez mais destaque na pecuária. Um dos motivos disso é que, apesar de ser uma técnica que apresenta investimento, desde que ela seja feita corretamente, os resultados serão permanentes e cumulativos.

Isso significa que, ao contrário de outras medidas, como o melhoramento de ambiente — que é um processo mais rápido, porém temporário —, essa técnica permite que ano após anos o material genético do rebanho seja aprimorado de forma cumulativa. Assim, com o passar do tempo, os benefícios se tornam mais visíveis para o produtor, que vê os lucros da sua propriedade aumentarem.

Como o melhoramento genético impacta a produção de carne e leite?

O melhoramento genético para bovino de leite ou de corte traz diversos benefícios para a produção. Uma das causas ligadas à pouca produtividade do gado de leite é a baixa qualidade genética do animal, que impacta negativamente a lactação da vaca.

Quando um programa de melhoramento genético é aplicado e os genes desejados são passados para a próxima geração é possível obter animais que produzirão mais leite, aumentar a persistência de lactação e com melhor qualidade — além de esses animais apresentarem maior longevidade.

Isso também vale para o gado de corte, uma vez que a técnica permite aprimorar as características de crescimento dos bovinos, aumentando a eficiência de ganho de peso. Dessa forma, os custos de produção são reduzidos ao mesmo tempo em que se acelera o tempo para o abate.

Além dos benefícios listados, o melhoramento genético traz outras vantagens que impactam a produção de carne e leite, como:

  • padronização do rebanho;
  • melhor controle sobre os dados dos animais;
  • redução e controle sobre doenças sexualmente transmissíveis;
  • melhor desempenho e resistência dos bovinos, entre outros.

Vale a pena investir nessa prática?

Como falamos mais acima, o melhoramento genético bovino gera diversos benefícios que compensam o investimento do produtor. Além do que já foi citado, é interessante ressaltar que a técnica pode ser aplicada independentemente do tamanho do rebanho e da raça com a qual o pecuarista trabalha.

É bastante comum que pequenos produtores acreditem que essa técnica seja inacessível para suas propriedades, o que nem sempre é verdade. Afinal, dependendo do tamanho do rebanho, existem algumas alternativas. Uma delas é o uso de inseminação artificial, que é uma opção de custo baixo e que garante benefícios notórios ao rebanho.

No geral, o importante é que o produtor tenha em mente que se trata de um investimento de longo prazo, ou seja, os resultados vão dar retorno financeiro somente após alguns anos. Esse fator deve ser levado em conta antes do programa de melhoramento ser iniciado para que haja um bom planejamento.

Como foi mostrado ao longo do conteúdo, o melhoramento genético bovino é uma técnica de longo prazo que traz benefícios permanentes e significativos para o produtor. No entanto, é essencial sempre aliar diferentes práticas e cuidados referentes ao manejo, sanidade e à alimentação dos bovinos para atingir resultados cada vez melhores. Isso porque a melhora na produção está associada tanto à capacidade genética dos animais quanto às condições de ambiente em que eles estão submetidos para que possam expressar todo o seu potencial genético.

Fonte: Nutrição e Saúde Animal

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